Os hotéis do Rio Grande do Norte deverão ter ocupação acima de 80% durante o período de Réveillon, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH).
Os dados levam em conta as reservas e a perspectiva de venda dos empreendimentos em Natal, Pipa e São Miguel do Gostoso, os três principais destinos turísticos do estado.
De acordo o presidente da ABIH-RN, Abdon Gosson, o cenário é melhor que em 2019, por exemplo, em um cenário pré-pandemia. “A expectativa é de que seja um dos melhores réveillons dos últimos anos”, garante.
O levantamento feito na semana passada aponta a seguinte estimativa de ocupação:
- Natal: 72%
- Pipa: 75%
- São Miguel do Gostoso: 90%
“A média dos dados dos três destinos ficou em 79%, mas esse número com certeza já cresceu, porque atualmente estamos contando muito com o turista regional, que deixa para reservar sua hospedagem mais perto da hora. Quando falamos de 80% de ocupação, estamos falando de vários pequenos hotéis e pousadas completamente lotados”, diz.
A justificativa de Abdon para a alta ocupação leva em conta três fatores. O primeiro seria a vacinação da população, que já está tomando a terceira dose do imunizante contra a Covid-19. Outra seria a vontade do brasileiro de viajar, depois de tanto tempo dentro de casa.
E a terceira justificativa é a dificuldade de viajar para o exterior, seja por causa do aumento do dólar e do euro em relação ao real, seja pelo fechamento de fronteiras aos brasileiros em alguns países.
Ainda de acordo com Abdon, todo o mês de dezembro teve uma ocupação alta, acima de 70% e a perspectiva também é positiva para janeiro. A situação é bem diferente do que aconteceu no início de 2021.
“Geralmente a gente considera dezembro meia estação, mas esse ano a alta estação nossa, do verão, já começou no início de dezembro. A expectativa é que o mês de janeiro represente um dos melhores verões da história do Rio Grande do Norte”, pontuou.
Por outro lado, ele considera que ainda será necessário um bom período, até que o setor do turismo possa se recuperar dos prejuízos acumulados na pandemia.
Fonte; G1 RN