A Prefeitura de Macau, assim como toda a população da cidade foi pega de surpresa com a “nota à sociedade macauense” emitida pelo diretório do PC do B de Macau, que tem agora em seus quadros o médico Eduardo Lemos, colocando em xeque o gesto apartidário da gestão municipal em assumir de forma transparente a Maternidade José Varela.
A crise que vive a Maternidade José Varela não vem de hoje, haja vista que desde que começaram os atrasos nos repasses no convênio da prefeitura com a APAMI, a entidade passou a ter a sua saúde financeira mais agravada a cada dia. Quando decidiu encampar a luta das mulheres macauenses pela vida, a Prefeitura de Macau não fez negociata as escondidas, tanto que convidou para a discussão o vereador de oposição Dércio Cabral (PDT), entre outros membros da sociedade civil organizada.
Diferente da Prefeitura de Macau, o PC do B é quem deve uma explicação à sociedade macauense por tal atitude que coloca em risco uma relação meramente institucional em favor da saúde pública. Estranha o fato de que as caras que dão voz hoje ao partido, quando foram governo nas esferas municipal e estadual, nada fizeram para ajudar a Maternidade José Varela, tampouco se preocuparam antes em fiscalizar a Apami.
A Prefeitura entende que o ano eleitoral é propício para tais questionamentos e discussão, tanto é que todo o processo transitório na gestão da maternidade será acompanhado pelo Ministério Público e terá como base o estatuto da sua instituição mantenedora, nesse caso, a Associação de Proteção a Maternidade e a Infância-Apami.
Não tendo o que esconder nesse episódio, a Prefeitura de Macau aproveita para convocar o médico e macauense Eduardo Lemos para bater na porta do seu amigo e correligionário político, o governador do Estado do Rio Grande do Norte, senhor Robinson Faria e conclamar para que una-se a prefeitura nesse esforço, mesmo sabendo que nas redes sociais, o próprio governador já se pronunciou e se negou a ajudar a maternidade, esquecendo um dos seus compromissos assumidos com Macau.
Fonte; Do Blog do Arafran Peter
